quinta-feira, 15 de setembro de 2011

POESIA SOBRE BRÁS CUBAS

Esta história foi narrada por um defunto
Que se chamava Brás Cubas
Que morreu por pneumonia
Ao tentar inventar um medicamento
Destinado a aliviar a melancolia.

Morreu aos sessenta e quatro anos
Num dia de chuva miúda, triste e constante
Onde inspirou um de seus amigos a fazer
 Um discurso brilhante.

Com 17 de anos de idade
Foi levado por seu tio  em uma ceia
Onde conheceu Marcela
Sua primeira paixão
Que alugou por 15 meses seu coração


Assim seu pai lhe mandou
Para estudar na Europa
Em uma universidade 
E ao receber seu diploma
Sentiu a liberdade e a responsabilidade.


E ao passear em Veneza
Recebeu uma carta de seu pai
lhe chamado urgente,
Para ir embora depressa
Por que sua mãe estava preste a morrer
Com um câncer no estômago
Sem saber o que fazer.


Pouco tempo depois, conheceu a Eugênia
Uma menina doce e também muito ingênua
Tinha um problema na perna
Que para ela era uma coxa
Mas mesmo assim Brás Cubas
Apaixonou-se por essa moça.



Ao passear por Veneza
Recebeu uma péssima noticia
Sua mãe estava morrendo
Ajoelhado aos pés da cama
Ela veio a falecer.

Após sua morte, se isolou por 7 dias
Não queria ver ninguém
Nem mesmo sua família
Abriu a porta para sair
Ali estava seu pai
Com uma noticia de se investir.

Arrumou lhe um casamento
E um cargo de deputado
Casaria com Virgília
Seu amor inesperado
Porque antes dela já estava apaixonado
Por uma moça muito bela
Que ficou lisonjeado.

Ao passear com Vigília
Chegou o Lobo Neves
Que arrebatou o seu coração
Deixando Brás Cubas em meio à solidão
Sem cargo de deputado e até mesmo sem Virgília,
Que fez seu pai morrer em meio à agonia.


Virgilia foi embora
E virou uma Marquesa
A ao voltar para sua cidade
Encantou com sua beleza
Fazendo Brás Cubas
Admira-la com tamanha pureza.


Brás Cubas a um baile
Foi convidado
La estava Virgilia
Que valsaram e calsaram
E logo depois se sentiu roubado.

Após alguns dias
Para ir a casa de Virgilia
Foi convidado.
E entra as escadas
Deram um beijo roubado.

Passaram-se meses
E o romance deles dois
 Estava virando amor
Virgilia traindo Lobo Neves
Que a amava com douvor.

Até que um dia
Virgilia se sentiu angustiada
Pedindo para Bras Cubas dela se afastar
Triste e angustiado
Numa praça foi se sentar.



Avistou-o um velho amigo
O Quincas Borba
Que agora virou mendigo
Pediu-lhe um dinheiro
E Brás Cubas lhe deu
E pedindo lhe um abraço
O relógio recolheu.

Passado alguns meses
Quincas Borba ficou rico
Mandou uma carta para
Brás Cubas o seu grande amigo
Devolvendo-lhe o relógio que tinha roubado
E agradeceu-o por não ter o denunciado.

Quincas Borba virou humanista
E conselho a Brás Cubas ele tava
Brás Cubas enlouquecido nem ligava
Virgília cada vez mais dele se afastava.

Passaram se alguns dias
Marcela,Vilaça e Dona Eusébia morreu
E eugenia se esmoreceu
Não quis ajuda de ninguém
E de Bras Cubas se escondeu
Nessa historia ela desapareceu.

Depois  de tanta gente morta
Não parou por ai a morria
Agora Dona Plácida
E depois de seis meses
Morreu Lobo Neves
E Virgilia coitada
Desvairava-se em lágrimas.

Pouco tempo depois
Seu amigo Quincas Borba
Veio a falecer
Jurando e repetindo que
A dor era uma ilusão
Oh! Quincas Borba
Me deixou na solidão.

Entre a morte de Quincas Borba
Uma doença Brás Cubas apanhou
Morreu entre um emplasto
E sem o seu amor.
Não foi ministro
Não foi califa
Nem também deputado
Não teve filho
E um livro foi  criado
“Memórias Póstumas de Brás Cubas”
Oh! Livro arretado.





















5 comentários:

  1. linda poesia, alem te explorar toda a historia dessa grande obra da literatura brasileira " Memorias Póstumas de Brás Cubas.

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  2. concordo, amei este blog!

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  3. Foi ótima...
    Maravilhosa😉

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  4. Irei falar em sala sobre essa poesia .
    Ameiiii .
    Uma linha do tempo sobre a história de Brás Cubas.......

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